stdClass Object
(
[id] => 19027
[title] => Trabalhar juntos ou em casa, o que perdemos
[alias] => trabalhar-juntos-ou-de-casa-o-que-perdemos
[introtext] => Economia é vida - Uma reflexão sobre o trabalho Smart working publicada na Città Nuova de agosto, que ainda hoje é muito atual
por Luigino Bruni
publicado na revista Città Nuova de agosto de 2021
Enquanto todo o mundo escolar, e ainda mais as famílias, entenderam que o ensino à distância era um barco salva-vidas durante o naufrágio e ninguém quer fazer o resto da travessia do oceano no barco salva-vidas, as opiniões são diferentes e controversas quando se fala de voltar a trabalhar nos escritórios. Este ano e meio nos ensinou que existem algumas atividades que é conveniente continuar fazendo on-line - algumas reuniões, alguns encontros de grupos de trabalho internacionais ou inter-regionais, alguns conselhos departamentais... -, mas também que para a maioria das ações que compõem os nossos trabalhos, se continuássemos a fazê-las remotamente, estaríamos levando as nossas empresas e organizações para caminhos muito difíceis.
[fulltext] =>
A copresença off-line no mesmo lugar não é apenas essencial para reuniões realmente importantes ou para encontros, realmente, delicados. Não. É quase sempre essencial, porque as empresas e organizações vivem sobretudo graças a esse trabalho diário, a essa inteligência ordinária e cotidiana, que junto com a dos outros nos permite avançar, inovar e crescer. Estas inovações e estas escolhas realmente importantes são aquelas que surgem porque, há não mais de um século e meio, decidimos pedir aos homens, depois às mulheres, que deixassem a sua gestão natural da vida e trabalhar, artificialmente, em locais estranhos como fábricas e escritórios. Que dedicassem 8 horas por dia durante 6 dias - mais tarde alteradas para 5, e espera-se que em breve para 4 -, que deixassem as suas casas e ocupações privadas para cuidar dos assuntos da sua empresa. Essas muitas horas passadas juntos geraram os nossos milagres econômicos e a nossa sociedade tão complexa e rica.
Se com o trabalho smart levarmos os trabalhadores para dentro de casa, tudo muda, e muda muito, para 99% dos empregos que são realizados coletivamente. Porque, por um lado, se levarmos o nosso trabalho para casa, para todos nós, apesar de toda a seriedade e boa vontade, essas 8 horas são ocupadas até certo ponto (e não pouco) pela vida do lar e suas relações. E, ainda mais grave, porque os produtos do trabalho feito por cada um de nós em casa, e que ao fim se somam e se unem, não são equivalentes ao trabalho feito em conjunto enquanto trabalhamos juntos. São coisas diferentes, sendo esta última de qualidade e sabor superiores. O trabalho é uma ação coletiva, não muito diferente do que geramos quando cantamos em um coral ou jogamos futebol; é claro que também podemos cantar gravando cada um a partir de casa, e depois confiando a montagem final ao computador. Mas sabemos que o que acontece nestes 'coros' não é o que acontece quando nos encontramos e cantamos lado a lado, e nascem novas canções e novos projetos. Isso sem falar no futebol.
Senti muito a falta dos meus colegas, dos meus alunos. E mal posso esperar para encontrá-los de novo, para vê-los de novo, para trabalhar com eles. E vocês?
[checked_out] => 0
[checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00
[catid] => 890
[created] => 2021-11-02 14:52:51
[created_by] => 64
[created_by_alias] => Luigino Bruni
[state] => 1
[modified] => 2025-08-18 10:47:30
[modified_by] => 64
[modified_by_name] => Antonella Ferrucci
[publish_up] => 2021-10-29 11:49:34
[publish_down] => 0000-00-00 00:00:00
[images] => {"image_intro":"","float_intro":"","image_intro_alt":"","image_intro_caption":"","image_fulltext":"","float_fulltext":"","image_fulltext_alt":"","image_fulltext_caption":""}
[urls] => {"urla":false,"urlatext":"","targeta":"","urlb":false,"urlbtext":"","targetb":"","urlc":false,"urlctext":"","targetc":""}
[attribs] => {"article_layout":"","show_title":"","link_titles":"","show_tags":"","show_intro":"","info_block_position":"","info_block_show_title":"","show_category":"","link_category":"","show_parent_category":"","link_parent_category":"","show_associations":"","show_author":"","link_author":"","show_create_date":"","show_modify_date":"","show_publish_date":"","show_item_navigation":"","show_icons":"","show_print_icon":"","show_email_icon":"","show_vote":"","show_hits":"","show_noauth":"","urls_position":"","alternative_readmore":"","article_page_title":"","show_publishing_options":"","show_article_options":"","show_urls_images_backend":"","show_urls_images_frontend":"","helix_ultimate_image":"images\/2021\/11\/02\/Smart_Working@pexels-sam-lion-6001387_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_image_alt_txt":"","spfeatured_image":"images\/2021\/11\/02\/Smart_Working@pexels-sam-lion-6001387_ant_thumbnail.jpg","helix_ultimate_article_format":"standard","helix_ultimate_audio":"","helix_ultimate_gallery":"","helix_ultimate_video":"","video":""}
[metadata] => {"robots":"","author":"","rights":"","xreference":""}
[metakey] =>
[metadesc] =>
[access] => 1
[hits] => 1271
[xreference] =>
[featured] => 1
[language] => pt-BR
[on_img_default] => 1
[readmore] => 2769
[ordering] => 25
[category_title] => BR - CN
[category_route] => economia-civile/it-editoriali-vari/it-cn
[category_access] => 1
[category_alias] => br-cn
[published] => 1
[parents_published] => 1
[lft] => 81
[author] => Luigino Bruni
[author_email] => ferrucci.anto@gmail.com
[parent_title] => IT - Editoriali vari
[parent_id] => 893
[parent_route] => economia-civile/it-editoriali-vari
[parent_alias] => it-editoriali-vari
[rating] => 0
[rating_count] => 0
[alternative_readmore] =>
[layout] =>
[params] => Joomla\Registry\Registry Object
(
[data:protected] => stdClass Object
(
[article_layout] => _:default
[show_title] => 1
[link_titles] => 1
[show_intro] => 1
[info_block_position] => 0
[info_block_show_title] => 1
[show_category] => 1
[link_category] => 1
[show_parent_category] => 1
[link_parent_category] => 1
[show_associations] => 0
[flags] => 1
[show_author] => 0
[link_author] => 0
[show_create_date] => 1
[show_modify_date] => 0
[show_publish_date] => 1
[show_item_navigation] => 1
[show_vote] => 0
[show_readmore] => 0
[show_readmore_title] => 0
[readmore_limit] => 100
[show_tags] => 1
[show_icons] => 1
[show_print_icon] => 1
[show_email_icon] => 1
[show_hits] => 0
[record_hits] => 1
[show_noauth] => 0
[urls_position] => 1
[captcha] =>
[show_publishing_options] => 1
[show_article_options] => 1
[save_history] => 1
[history_limit] => 10
[show_urls_images_frontend] => 0
[show_urls_images_backend] => 1
[targeta] => 0
[targetb] => 0
[targetc] => 0
[float_intro] => left
[float_fulltext] => left
[category_layout] => _:blog
[show_category_heading_title_text] => 0
[show_category_title] => 0
[show_description] => 0
[show_description_image] => 0
[maxLevel] => 0
[show_empty_categories] => 0
[show_no_articles] => 1
[show_subcat_desc] => 0
[show_cat_num_articles] => 0
[show_cat_tags] => 1
[show_base_description] => 1
[maxLevelcat] => -1
[show_empty_categories_cat] => 0
[show_subcat_desc_cat] => 0
[show_cat_num_articles_cat] => 0
[num_leading_articles] => 0
[num_intro_articles] => 14
[num_columns] => 2
[num_links] => 0
[multi_column_order] => 1
[show_subcategory_content] => -1
[show_pagination_limit] => 1
[filter_field] => hide
[show_headings] => 1
[list_show_date] => 0
[date_format] =>
[list_show_hits] => 1
[list_show_author] => 1
[list_show_votes] => 0
[list_show_ratings] => 0
[orderby_pri] => none
[orderby_sec] => rdate
[order_date] => published
[show_pagination] => 2
[show_pagination_results] => 1
[show_featured] => show
[show_feed_link] => 1
[feed_summary] => 0
[feed_show_readmore] => 0
[sef_advanced] => 1
[sef_ids] => 1
[custom_fields_enable] => 1
[show_page_heading] => 0
[layout_type] => blog
[menu_text] => 1
[menu_show] => 1
[secure] => 0
[helixultimatemenulayout] => {"width":600,"menualign":"right","megamenu":0,"showtitle":1,"faicon":"","customclass":"","dropdown":"right","badge":"","badge_position":"","badge_bg_color":"","badge_text_color":"","layout":[]}
[helixultimate_enable_page_title] => 1
[helixultimate_page_title_heading] => h2
[page_title] => Città Nuova
[page_description] =>
[page_rights] =>
[robots] =>
[access-view] => 1
)
[initialized:protected] => 1
[separator] => .
)
[displayDate] => 2021-11-02 14:52:51
[tags] => Joomla\CMS\Helper\TagsHelper Object
(
[tagsChanged:protected] =>
[replaceTags:protected] =>
[typeAlias] =>
[itemTags] => Array
(
[0] => stdClass Object
(
[tag_id] => 125
[id] => 125
[parent_id] => 1
[lft] => 247
[rgt] => 248
[level] => 1
[path] => smart-working
[title] => Smart working
[alias] => smart-working
[note] =>
[description] =>
[published] => 1
[checked_out] => 0
[checked_out_time] => 0000-00-00 00:00:00
[access] => 1
[params] => {}
[metadesc] =>
[metakey] =>
[metadata] => {}
[created_user_id] => 64
[created_time] => 2020-06-22 21:55:24
[created_by_alias] =>
[modified_user_id] => 0
[modified_time] => 2021-04-18 03:20:28
[images] => {}
[urls] => {}
[hits] => 4647
[language] => *
[version] => 1
[publish_up] => 2020-06-22 21:55:24
[publish_down] => 2020-06-22 21:55:24
)
)
)
[slug] => 19027:trabalhar-juntos-ou-de-casa-o-que-perdemos
[parent_slug] => 893:it-editoriali-vari
[catslug] => 890:br-cn
[event] => stdClass Object
(
[afterDisplayTitle] =>
[beforeDisplayContent] =>
[afterDisplayContent] =>
)
[text] => Economia é vida - Uma reflexão sobre o trabalho Smart working publicada na Città Nuova de agosto, que ainda hoje é muito atual
por Luigino Bruni
publicado na revista Città Nuova de agosto de 2021
Enquanto todo o mundo escolar, e ainda mais as famílias, entenderam que o ensino à distância era um barco salva-vidas durante o naufrágio e ninguém quer fazer o resto da travessia do oceano no barco salva-vidas, as opiniões são diferentes e controversas quando se fala de voltar a trabalhar nos escritórios. Este ano e meio nos ensinou que existem algumas atividades que é conveniente continuar fazendo on-line - algumas reuniões, alguns encontros de grupos de trabalho internacionais ou inter-regionais, alguns conselhos departamentais... -, mas também que para a maioria das ações que compõem os nossos trabalhos, se continuássemos a fazê-las remotamente, estaríamos levando as nossas empresas e organizações para caminhos muito difíceis.
[jcfields] => Array
(
)
[type] => intro
[oddeven] => item-odd
)

Um paradigma econômico que não vive por solidariedade, mas porque levado adiante por empresários criativos: é esta a linha principal de desenvolvimento da Economia de Comunhão indicada por Luigino Bruni, na abertura da mesa redonda sobre inovação e criatividade em Loppiano Lab. A estrada percorrida nos primeiros vinte anos da intuição de Chiara Lubich é notável: uma média de 25 novas empresas a cada ano, 1 milhão e 700 mil euros de lucros doados no último período de crise, que serviram para financiar 1059 bolsas de estudo e 40 projetos de desenvolvimento no mundo todo. Mas sobretudo, ressaltou Bruni, dos 7000 pobres aos quais este paradigma econômico era dirigido inicialmente, ficaram somente 1500.